sexta-feira, 15 de março de 2013

Avanços em educação ajudaram a melhorar o IDH do Brasil nos últimos anos

O Brasil apresentou leve avanço em seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) deste ano, principalmente em expectativa de vida e renda per capita, consolidando o que a ONU classifica como um dos "mais altos desempenhos" em questões sociais no mundo e superando inclusive países vizinhos. Ainda assim, o país ainda convive com alta desigualdade e com um "passivo histórico" - os baixíssimos indicadores sociais do Brasil sobretudo antes de 1990 -. que mantêm sua nota de IDH em nível inferior à média da América Latina. O relatório de desenvolvimento humano, divulgado nesta quinta-feira pelo Pnud (programa de desenvolvimento da ONU), dá nota de 0,730 ao Brasil, levemente superior aos 0,728 do relatório anterior (quanto mais próximo de 1, mais alto é o IDH). A média latino-americana/caribenha é de 0,741. Mas na avaliação de longo prazo, a partir de 1990, o país é um dos que tiveram um dos maiores avanços em seus indicadores sociais. Os motivos principais, na avaliação da ONU, foram reformas econômicas e investimentos em educação, saúde e distribuição de renda. "Entre 1990 e 2012, o IDH saiu de 0,590 para 0,730, um aumento de 24%. Essa taxa de crescimento do IDH brasileiro no período é maior que a de Chile (40ª posição no ranking de IDH, com 187 países), Argentina (45ª) e México (61ª), por exemplo", informa o Pnud. Com isso, o país fica entre os 15 países que mais conseguiram reduzir o déficit no IDH (ou seja, a diferença restante para chegar à nota 1) entre 1990 e 2012. "O Brasil cresce atualmente mais rápido no IDH e não só em renda, mas em educação e saúde. O desafio é grande, mas o modelo do país é um exemplo a ser seguido", diz à BBC Brasil Daniela Gomes Pinto, analista de desenvolvimento do Pnud. Para efeitos comparativos, em 2004, segundo o Pnud, o Brasil tinha 71,5 anos de expectativa de vida ao nascer e US$ 8.325 de renda per capita anual. Isso aumentou, em 2012, respectivamente, para 73,8 anos e US$ 10.152. Patamar baixo Apesar disso, o Brasil ainda tem IDH inferior ao de vizinhos latino-americanos como Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, Costa Rica e México. O motivo, explica Daniela, é o "passivo histórico" do país. "Em 1990, a média de estudo dos adultos brasileiros era de quatro anos, a metade da Argentina na época", exemplifica a analista. "E o Chile de 1990 já tinha a expectativa de vida que o Brasil tem hoje. Partimos de um patamar muito baixo." Os avanços em indicadores sociais do Brasil são elogiados pelo relatório da ONU, mas os dados mostram que o país ainda apresenta forte desigualdade de renda. Na medição que leva em conta a desigualdade social, o país perde 27% de sua nota de IDH. Estimativas recentes da própria presidente Dilma Rousseff dão conta de que cerca de 700 mil famílias ainda estejam à margem de políticas estatais; e críticos dizem que o patamar de renda per capita de R$ 70, estabelecido pelo governo para determinar quem vive em pobreza extrema, é muito baixo. Segundo o relatório da ONU, os avanços sociais dependem de "políticas estruturais de longo prazo". "O país está no caminho certo, mas que o percurso ainda é longo para que isso chegue a surtir efeito no valor do IDH", diz o texto. O IDH, que mede expectativa de vida, saúde, educação, renda e acesso a recursos para uma vida digna, é um dos principais indicadores mundiais de desenvolvimento humano. "Ele mede poucas variáveis e tem dificuldade em (igualar) diferenças metodológicas (entre os países), mas dá um retrato do desenvolvimento no longo prazo", opina Daniela. "Isso permite fugir da visão de olhar um país apenas por seu Produto Interno Bruto. Paula Adamo Idoeta Da BBC Brasil em São Paulo

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Lutadores de Artes Marciais deverão ser registrados pelas Federações O deputado estadual Andre Lazaroni deu entrada em projeto de lei 1477/2012 que obriga as federações de artes marciais instaladas no Estado do Rio de Janeiro a terem registro próprio em seus quadros de todos os que obtenham grau de mestre, faixa preta. “É importante que as federações de artes marciais tenham registro de seus lutadores com maior grau de habilidade, pois estes são considerados armas brancas do ponto de vista do Direito Penal. Saber que são os lutadores com tamanho conhecimento marcial é uma questão relevante para a segurança pública de nosso Estado, para que melhor sejam controlados os índices de criminalidade dos praticantes de tais práticas esportivas, o que infelizmente é uma realidade que existe no nosso Estado, ao vermos tantas notícias e casos de lutadores que utilizam de forma inadequada seu conhecimento esportivo”, afirma o deputado Andre Lazaroni. O não cumprimento desta Lei acarretará multa de 100 UFIR por dia para as federações que não tiverem as listagens no prazo legal e o registro de cumprimento deverá ser feito no prazo de 30 dias a contar do recebimento do título.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Que %&$##$%, pisei no cocô!

Quase todo mundo, principalmente os que possuem criança, tem ou quer ter um bichinho de estimação. E a preferência é pelos cachorros, considerados o melhor amigo do homem. Eles são realmente “fofos” e alegram a vida do seu dono. Só que ter um cachorrinho também dá trabalho, principalmente para quem mora em apartamento e é aí que o dono entra em cena. Geralmente quando levam seus amigos para um passeio não levam um saquinho para recolher o cocô que eles fizeram. A rua fica toda suja e fedida e outras pessoas acabam pisando na sujeira. No bairro do Catumbi isso é muito comum, principalmente no conjunto de prédios Ferro de Engomar, que fica ao lado do Cemitério Nossa Senhora de Paula. O cheiro ruim e a sujeira não são os únicos incômodos relacionados ao cocô de cachorro deixado na calçada. As fezes podem estar infectadas com parasitas intestinais que, no homem, provocam a doença de pele conhecida como bicho geográfico. Como a larva não consegue chegar ao intestino do homem, ela caminha sob a pele formando desenhos avermelhados. Ter um bichinho é uma demonstração de amor e carinho, mas deixar a rua suja é uma demonstração de falta de educação! Esquecemos que nossos direitos começam quando o dos outros terminam. E o pior é que se alguém reclama o dono lambão ainda quer discutir. Não há desculpas, o dono que não limpa o cocô do seu cachorro está errado. Pra completar alguns donos ainda colocam seus cachorros para fazerem “xixi” na roda dos carros estacionados. E a urina corrói a roda, seja ela de ferro ou alumínio. Então, se alguém coloca-se um cachorro para faxer “mijar” no seu carro você gostaria? Acho que não. Todos queremos ser respeitados. É seu direito levar seu cachorro para passear, mas, depois recolha o cocô, com o saquinho de supermercado que você trouxe de casa, e jogue-o na lata de lixo mais próxima. Lembre-se: calçada não é banheiro de cachorro! Você vai contribuir para que seu bairro cheire melhor, para que as crianças possam brincar sem pegarem uma doença e ainda pode ser um exemplo de bom cidadão! Mas, se nada do que foi escrito aqui desperta o bom senso do dono do animal talvez a lei municipal 2.575, de 30 de setembro de 1997, que diz que os proprietários de cães que não recolhem as fezes de seus animais dos logradouros públicos cometerão infração administrativa, cuja penalidade é de multa pode adiantar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Rio de Janeiro 2016, o Rio merece ou necessita?

Na visão dos nossos legisladores e administradores públicos de todas as esferas, desde a presidência até a ligislação municipal, o Rio merece sediar as Olimpiadas de 2016. O certo seria dizer que o Rio precisa, ou melhor, necessita destes investimentos.
Devemos agradecer a Deus e aos membros do Comitê Olímpico que votaram nesta disputa, por enchegar a necessidade de se investir no tranaporte público, na infra-estrutura de hospedaria, na segurança, no esporte e porque não no social da cidade do Rio de Janeiro.
Devemos comemorar sim, o advento da realização das olimpíadas e seus consequentes investimentos e legados em nossa cidade, e não, nos empolgar e acharmos que os nossos administradores fizeram o que fizeram, investiram o que investiram pensando no povo carioca. Quem ver o Sr. Lula falando sobre as inaugurações de suas obras, parece que ninguém, nenhum presidente antes dele, fez qualquer coisa para este país.
Podemos classificar o feito, no máximo como mal necssário, isto se a sociedade civil ficar de olho e ajudar a fiscalizar as obras que terão que ser feitas. Milhões de dólares serão gastos, e se deixarmos nas mãos dos administradores, com certeza teremos mas notícias após as realização de um evento tão esperado.
Infelizmente, no Brasil, se não fosse o terceiro setor, pelo menos parte dele, que se empenha em fazer algo bom para o bem comum, com apoio, muitas vezes, mais da iniciativa privada do que dos govermos, a situação estaria ainda pior, se é que isto é possível. O choro compulsivo de Lula na entrevista coletiva, depois do anúncio da vitória do Rio, pode ter contagiado jornalistas e assessores que estavam na platéia e muitos cidadãos brasileiros, mas sabemos que estas imagens serão usadas macissamente daqui a alguns meses nas campanhas para presidente, senadores, governadores e deputados.
Por isso, devemos agradecer aos que votaram no Rio, que com certeza devem ter conhecimento de que o Rio tem necessidade desses investimentos, levados pelo mesmo sentimento social que inunda parte da sociedade brasileira. Madri, não teria muito o que investir na cidade. Falta de dinheiro? Não, ela já é super bem estruturada, pouco precisaria fazer para receber o maior e mais importante evento esportivo do mundo. Tókio, teria sim que fazer investimentos, voltados apenas para as instalações esportivas e tantar uma solução que melhorasse o trânsito, pois em se tratando de qualidade de vida do povo tokiano, não tem muito o reclamar. Chicado, a maioria da população da cidade, se posicionou inclusive contrária à realização do evento na cidade. Porque em? Acho que nem precisa explicar né?
Logo, a vitória, não dependeu necessáriamente da defesa feita pela delegação brasileira, da presença de Pelé, Paulo Coelho, Guca e tantas outras estrelas, muito menos dos polítcos e assessores que também estiveram em massa, muito menos do vídeo de apresentação feito por um cineasta, que camuflou muito bem os principais problemas cariocas, que também não é preciso dissertar sobre os mesmos. Sabemos que o problema das drogas é internacional, assim como temos ciencia também de que se existem disputas por esse ou aquele morro, é porque esses pontos são lucrativos, vendem muito, dão lucro. Neste sentido, vale ressaltar que parte da sociedade, especialmente os consumidores desses produtos, também tem a sua parcela de culpa. Por isso é necessário um discussão mais aprofundada do assunto. Ações que envolvam não somente os confrontos entre polícia e traficante, mas toda a sociedade. É necessário investir em Centros de Recuperação, em políticas de apoio às crianças e adolescentes das comunidades carentes, mas também promover ações de conscientização na zona sul, nas classes média e alta, principais consumidoras e mantenedoras do crime organizado.
Que venha a Copa do Mundo, que venha as Olimpiadas, mas que venha também o desejo de todos os cariocas e brasileiros por uma cidade, um país, uma sociedade melhor. E que fique um legado realmente desfrutável, necessário e benéfico para todo nós, cariocas, fluminenses e brasileios. Que Deus nos abençoe e guia as decisões daqueles que vão trabalhar direta ou indiretamente na realização destes dois grandes eventos.

Jotha R. Kaiber
Aluno de Pós em Docencia do Ensino Superior no AVM – Tijuca.

Deus está em nós!

Os argumentos filosóficos elaborados por grandes mentes da história da humanidade, que evidenciam a existência de Deus, a saber: – cosmológico, teleológico, antológico e moral –desconstroem com eficácia os mais modernos pensamentos ateístas. Sendo, pois, irrefutável a existência de Deus, poderia ele ter morrido conforme afirmou Friedrich Nietzsche no século XIX?
Nietzsche foi um renomado professor de filosofia. Seu pai e seu avô eram pastores da igreja luterana, portanto, não lhe faltaria motivações para também se tornar um pastor. No entanto, com apenas 05 anos de idade, uma tragédia alcançou a sua família. Em 1849 seu pai ainda jovem, com apenas 36 anos, e seu avô morreram. Aquela inocente criança experimentara a dor da perda de duas pessoas que a amava e protegia. Talvez esta tragédia tenha desolado profundamente o coração e a mente de Nietzsche. Por várias vezes ele deve ter se perguntado: Onde está Deus? Ao ver uma criança, um adolescente ou um jovem brincando com seu pai ou com seu “vô”; ao ver os pais de seus amigos nas reuniões escolares; ao ver as famílias reunidas celebrando o natal... aquelas cenas possivelmente alimentavam a dor da sua tragédia e, alimentando-se desta dor, Friedrich Nietzsche concluiu: “.. se um dia Deus existiu, ele está morto e o seu cadáver permanece insepulto.”.
Sempre que somos informados de tragédias incorremos nos primeiros pensamentos de Nietzsche, Cadê Deus? E quando a tragédia ocorre com pessoas próximas e queridas o pensamento da inoperância de Deus parece acelerar e corremos o risco de concluirmos que Deus está morto.
Mas se Deus existe e ele não está morto, onde Ele estava e o que estava fazendo quando um menino de oito anos foi arrastado por um carro pelas ruas da cidade? Quando uma linda menina de apenas 05 anos caiu de um prédio de 5 andares? Quando um menino de 03 anos foi baleado dentro do carro com os pais? Quando uma linda adolescente foi assassinada dentro do metrô? Quando um veículo com várias crianças bate em uma via expressa? Onde está Deus quando recém-nascidos contraem câncer ou nascem com alguma deficiência física? Onde está Deus?
Onde estava Deus e o que estava fazendo quando seu filho foi crucificado como meliante na cruz? Onde está Deus e o que está fazendo quando o ser humano comete todo o tipo de torpeza e Ele não o julga e o extermina? Onde estava Deus que não exterminou com o homem quando as guerras se tornaram cada vez mais cruéis e sangrentas?
Deus está onde sempre esteve, vivendo conforme sempre viveu, criando, sustentando, protegendo e amando a sua criação. Amando tão profundamente os seres humanos que suporta toda a sua atitude vil dando-lhes a oportunidade da mudança.
Para nós que não cremos na imagem de um Cristo de braços abertos envolto de escuridão, conforme a imagem da matéria da professora Claudia Nunes veiculada na edição n° 23 de 27 de julho, intitulada: Cadê Deus?, mas que cremos em um Cristo verdadeiramente Redentor, que nos dá a notícia de que a morte não existe, entendemos que as tragédias servem para refletirmos não onde Deus está, mas sim, onde o homem está ...
Se Nietzsche tivesse refletido sob este viés, talvez não tivesse terminado os seus dias sob observação psiquiátrica. Suas obras são consideradas controversas. Seu conceito de moral é visto, pela ética, como imoral.
Cremos que a maior recompensa que a humanidade irá receber será a reconstrução da imago-dei. Este é o projeto que Deus está executando neste momento, o homem tornar-se novamente a imagem e semelhança do criador, somente depois disto é que o eco que emana do jardim do Édem cessará. “Adão... onde estás?”
Deus, de fato está em cada um de nós, a medida que entendamos, cremos e deixamos Ele entrar. Que Deus nos abençoe!

Jotha R. Kayber
Aluno de Pós em Docência do Ensino Superior no AVM - Tijuca

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Deus está em nós!

Em breve colocarei aqui o texto que se refere ao título acima, que é a resposata ao artigo de uma professora publicado no Informativo Comunicandido.

Graça e Paz!

Jotha R.